Deixar o cigarro pra trás

No último dia 29 de Agosto, foi comemorado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Você sabia?

Agora uma informação que muitos nem imaginam: de 2008 pra cá, a população de ex-fumantes superou a de fumantes no Brasil. São mais de 25 milhões de brasileiros que adquiriram mais qualidade de vida ao terem abandonado o cigarro. 



Certamente isso é uma boa notícia. Por outro lado, não podemos esquecer que ainda temos 21 milhões de fumantes no país.

Como começa essa aproximação com o cigarro? E depois que eu já virei fumante, o que faço pra acabar? Hoje gostaríamos de destacar as orientações dadas pelo Inca em relação a 3 objetivos mais comuns:
  • Prevenção da iniciação - o esporte pode manter os jovens longe do tabaco pela preocupação em manter a boa saúde e por favorecer a socialização.
  • Apoio à cessação - a prática de atividade física é um aliado importante no processo da cessação do tabagismo.
  • Promoção de ambientes livres de fumaça do tabaco - disseminar a ideia de incoerência do uso de tabaco em locais utilizados para prática de esportes, assim como reforçar a implementação da legislação Nacional sobre ambientes livres de fumo (Lei12.547/11).
É importante lembrarmos também que o tabagismo é uma doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica o tabagismo como a dependência da droga nicotina, presente em qualquer derivado do tabaco, seja cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo, cigarro de palha, fumo de rolo ou narguilé.



O mais grave disso tudo é que apesar de por muito tempo o cigarro ter sido mais aceito socialmente, como símbolo do glamour, por conta do cinema, as substâncias presentes principalmente no cigarro industrializado (mas também no charuto, cachimbo, rapé, narguilé ou cigarro eletrônico) estão associadas a mais de 70 enfermidades. 

Entre elas, infarto, derrame, tuberculose, diabetes, catarata, artrite, desordens do sistema imunológico, problemas reprodutivos em homens e mulheres, além de diversos tipos de câncer.

Muitas dessas informações a maioria da população já sabe ou já ouviu falar. Que tal partirmos pra parte que muitos tem mais dificuldade? 


Se você conhece alguém ou você mesmo gostaria de parar de fumar, leia com atenção e comece a pensar numa etapa mais cheia de saúde da sua vida:
  1. Primeiro de tudo, peça ajuda: Algumas pessoas conseguem parar sozinhos, mas não tenha receio de procurar um médico, tomar medicamentos orientados por ele e participar de grupos de apoio. 
  2. Você é quem manda, engane seu corpo: se assim precisar, use produtos de reposição da nicotina. 
  3. Mude os hábitos que podem reforçar o vício: se tomar aquele café pode te dar ainda mais vontade, evite, se a vontade bater, tome água gelada, chupe uma bala ou procure orientação psicológica pra descobrir formas equilibradas de combater os momentos mais críticos. 
  4. Decidiu o Dia D para parar? De preferência, comece num dia mais tranquilo, faça uma lista de motivos que te fizeram parar, e leia sempre que precisar.
  5. Devagar e sempre (mas nem tanto): Se você fuma 10 cigarros por dia, fume 9 no 2º dia, 8 no 3º etc. Se você começa a fumar às 9h, tente começar cada dia uma hora mais tarde. Mas atenção: isso não deve levar mais que duas semanas.
  6. Não deixe a família/amigos de fora: Informe sobre a mudança e peça que eles não fumem perto de você, pelo menos na etapa inicial. A rede de apoio vale muito. 
Todo sacrifício pela sua saúde vale a pena, pense a longo prazo e multiplique os benefícios pra uma vida mais longa, mais saudável e mais feliz!

Fonte: Superinteressante e INCA

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