O brinquedo certo para cada idade

Cada fase do desenvolvimento infantil tem desafios diferentes e pede brinquedos específicos. 

Carrinho, fantasia de super-herói ou jogo de tabuleiro. O dia das crianças é amanhã e a escolha pode ser difícil, mas antes de decidir qual será o próximo brinquedo do seu filho, comece pelo começo: observe a faixa etária indicada na embalagem!

ATENÇÃO! Além dos riscos à saúde que um brinquedo próprio para uma criança de três anos pode trazer para um bebê de dez meses, a classificação etária também vai de acordo com as capacidades motoras e psicológicas que a criança desenvolve ao longo da infância.

De 0 a 12 meses:

Na primeira etapa da vida, o bebê precisa desenvolver as habilidades motoras para ficar em pé pela primeira vez, o que costuma ocorrer entre 10 e 14 meses de idade. Os brinquedos, portanto, devem acompanhar essa evolução, a começar pelos móbiles , que o bebê pode tocar, ouvir e ver até começar a engatinhar.  
Os brinquedos desta faixa etária devem ter aproximadamente o tamanho de uma mão aberta e não podem ser muito duros, muito menos pontiagudos ou cortantes. As crianças levarão os brinquedos à boca nessa fase.
Quando ela finalmente começar a se levantar e ficar em pé, as mesinhas de atividades cheias de estímulos são ideais para estimulá-la. Ao final do primeiro ano de vida, quando as habilidades motoras começam a ficar refinadas e a criança já é capaz de pegar objetos menores e manipulá-los com maior facilidade, brinquedos com encaixes são bem-vindos. 



De 1 a 3 anos:

Nessa fase, veículos começam a ter uma grande importância. Triciclos  que os pais empurram até a criança começar a pedalar estimulam bastante o desenvolvimento infantil. 



A criança também deve ser estimulada a ter diferentes sensações táteis, como no contato com água e areia: que tal providenciar um baldinho e uma peneira para misturar os dois? 
Por volta dos 18 meses a criança começa a entrar no mundo da fantasia. Entre carrinhos e bonecas , celulares e computadores e outros brinquedos que imitem a realidade dos pais, a criança brinca para assimilar a vida real. Poderá dar também novos significados a objetos, pessoas e ações e os jogos de faz de conta começam a ganhar espaço – assim como livros de histórias e fantasias. 

De 3 a 5 anos:

A partir dos três anos a criança entra no auge do faz de conta. Por isso, bonecas, bonecos e veículos  de diversos tamanhos são indicados.
Entram em cena as canetinhas e tintas atóxicas , para desenhar e contar histórias com símbolos que, muitas vezes, só são reconhecidos pela própria criança. 
Cabanas e casinhas também estimulam a imaginação, assim como máscaras . Apetrechos domésticos em miniatura, como panelinhas e comidas de brinquedo , ajudam na assimilação da realidade que a criança vê em casa.  
Por volta dos quatro anos, ela irá começar a internalizar normas e diferenciar certo e errado. A elaboração da simbolização dá um salto significativo e a criança entende cada vez mais regras. 
Livros infantis , se forem do interesse da criança, também valerão cada página nesse período. Os pais devem, portanto, notar quais são os interesses principais do pequeno. 

5 a 7 anos

A partir dos cinco anos, as crianças começam a entender jogos de raciocínio  e se tornam capazes de brincar em grupo, lidando com o fato de que uma hora se ganha e, em outra, se perde. 
Nessa fase as regras são cada vez mais compreendidas, acompanhando o domínio da linguagem, e brincadeiras com regras ajudarão a criança a se inserir no mundo socializado. 

Os brinquedos começam a ficar mais sofisticados – mas muitas vezes as crianças irão quebrá-los para saber o que tem dentro. 


Videogames e jogos eletrônicos podem estimular o raciocínio e ajudar a desenvolver uma habilidade motora cada vez mais fina. Mas é preciso usufruir desses brinquedos com equilíbrio. O momento também é ideal para esportes e outras atividades, como andar de bicicleta . 



A partir de 7 anos


A partir dos sete anos as crianças já têm uma capacidade motora e um domínio de pensamento maior. Com isso, começam a se interessar por brinquedos de movimentos mais radicais, como patins e skate . 
Videogames , claro, são favoritos.




 Mas os pais devem colocar limites para a criança não ficar somente nos jogos eletrônicos o dia todo, além de estimular os filhos a terem mais espírito de coletividade que de competitividade. 

Jogos colaborativos , portanto, são sempre bem-vindos.

Como as operações lógicas já fazem parte do pensamento da criança, brinquedos capazes de desenvolver estes conceitos são bastante válidos. O que vai mudando, a partir daí, é o grau de dificuldade dos brinquedos e das brincadeiras. 



Nesta fase, os pais devem ajudar os filhos a mergulhar nos próprios interesses. Se uma criança se interessa por música desde pequena, porque não criar outras oportunidades para envolvê-la no assunto, como comprar um instrumento ou inscrevê-la em uma oficina de música? 

O mais importante na hora de escolher o presente para os pequenos, além de se atentar na faixa etária indicada, é procurar explorar os interesses dele de maneira educativa, divertida e segura! 

Agora ficou mais fácil ir às compras! Feliz Dia das Crianças!



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